segunda-feira, 25 de abril de 2011

O amargo sabor do açúcar - 2ª Parte

Um ano havia se passado desde que Dante nascera, e assim, muitos acontecimentos importantes na vida de um bebê. O primeiro sorriso. O primeiro banho que o papai deu. A primeira engatinhada. O segundo irmão.
Hélio e Bruna esperavam por mais um menino. Jonas havia sido encomendado na última viagem do casal para um hotel-fazenda, não muito longe da cidade em que moravam.
As comemorações pelo 1º ano de Dante, aconteceram na casa de sua avó materna, localizada na região serrana do estado. Vários parentes estavam presentes. Tia Carol e tio Igor, vovó Cândida e vovô Serafim, tia Mara e tio Danton com o pequeno Abner, que não parava de correr pelo jardim, tio Diego e tios Aline e Franco com os primos Júlio, Daniel e Monique. Todos estavam bem contentes pelo 1º "aninho" do pequeno Dante.
5 meses se passaram e lá estava Bruna novamente no centro cirúrgico, para dar luz a Jonas. Foram momentos difíceis, pois o cordão umbilical do pequenino estava enrolado em seu pescoço. Qualquer descuido poderia ser prejudicial para a nova vida que chegava e para Bruna.
Hélio não se aguentava mais de preocupação e em casa, Otávio e Dante esperavam na companhia de seus avós paternos, Raul e Angelines.
Finalmente, Hélio novamente ouviu o choro de um recem-nascido e pôde se tranquilizar e aqueles que aguardavam por notícias.
3 dias se passaram. "Jonas está chegando!" As palavras do vovô Raul contagiaram Angelines e Otávio. O menino foi correndo até o berço, onde o irmão dormia, para contar-lhe a novidade.
Ao ver seu novo irmão entrando pela sala, que era iluminada apenas pela luz de um velho abajour comprada num antiquário, Dante ficou calmo nos braços da avó. Percebia-se nele um olhar diferente. Os irmãos foram aproximados e Dante pôde enfim, pegar na mão do irmãozinho.
Porque Dante se acalmou ao ver o Jonas?
O que será que se passava na cabeça daquele menino que ainda não tinha 2 anos?
Alguma coisa estava errada.

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