sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Vendo o gado passar

Embaixo de um sovereiro
Vejo um homem pascer
Com esporas, perneiras e arreio
Esperando o último descer

A brisa beija meu rosto
O homem a mim acenou
É sinal de que o gado está posto
E seu caminho rumou

As manhãs cálidas do outono
Se aproximam avisando
Que o homem e o gado estão se afastando

Me levanto ao encontro de meu genitor
com um sorriso na face
e sem sombra de dor

(Pedro de Abreu)

Saudade

Que saudade que eu tenho da minha família.
Saudade de ouvir minha mãe brincando com meu amiguinho de 4 patas.
Saudade de prestar atenção nos latidos da Lulu, sempre pronta a cuidar de nossa casa.
Saudade do meu pai chegando de um serviço e se arrumando para ir a outro.
Saudade sempre das gracinhas de meus irmãos.
Saudade de ser acordado pelo Ziggy indo dormir no meio de minhas pernas.
Tudo o que sinto é uma enorme saudade e uma grande vontade de voltar para junto daqueles que amo de verdade.

(Pedro de Abreu)

Cada vez

Cada vez que me lebro do que deixei para trás, meu coração se enche com uma tristeza quase que infindável.
Mesmo assim fico lembrando que era feliz e não sabia, que deveria ter dado valor quando tive oportunidade e que os grandes feitos estão nos pequenos atos.