domingo, 12 de julho de 2009

Palavras de diversos tipos


Palavras cantadas acalmam meu coração

Palavras gritadas destroem meu coração

Palavras choradas deprimem meu coração

Palavras de amor ditas ao pé do ouvido me fazem amar você!
Pedro de Abreu

domingo, 5 de julho de 2009

Casa de vó

Como é bom passar uns dias na casa da nossa avó, não é mesmo?
Cuidados, carinhos, bajulações...
Pudim de leite, carne de porco assada...hum! Quanta coisa que a vovó faz só pra agrada a gente!
O vovô põe-se a falar sobre seu tempo, nos ensina várias lições de vida e faz uma gracinha só pra ver nosso sorriso!
Mas é uma pena que tudo isso esteja acabando. Agora, é hora de voltarmos a nosso lar e seguir com a vida sempre com a certeza de que em breve tudo se repetirá!
Amo muito meus avós!

sexta-feira, 3 de julho de 2009

A tirste perda de uma grande amiga

Já estamos em 2006. A Gô acaba de completar 10 anos de vida, o que para um humano seria o equivalente a 70 anos. Minha comadre já está velhinha! Como faço todos os anos com todos meus animais de estimação, lhe dei de presenta uma maçã bem suculenta, que era a fruta preferida da Ella.
Mas nem tudo são flores. Nesse mesmo ano, a Gô teve uma ferida no rosto, que fez com que parte da carne onde estava a ferida ficasse podre e em consequência, moscas pousavam e deixavam alí o seus ovos.
Ella foi encaminhada para o veterinário, que lhe operou retirando a carne podre os ovos de moscas. Ella estava curada, mas teve que usar uma proteção que parece um capacete ou um abajour. Quase não precisou do capacete, porque ela ficou tão tranquila que com 2 ou 3 dias, retiramos a proteção e a deixamos só com os curativos.
Chegamos a 2007, o ano que eu desejei, meses depois, que nunca chegasse. A Gô ficou diabética e eu mesmo tive que aplicar nela a insulina e em conseqüência da diabete, ficou com a pata direita traseira paralisada.
Por causa disso, eu tinha que levá-la todos os dias para fazer xixi e cocô. A danada não conseguia se arrastar para fazer xixi, mas conseguia se arrastar até a frente da nossa casa para brincar com a Lulu! Vocês acreditam nisso? Ela era terrivel, né? Mesmo assim, não perdia o pique que a marcou em minha vida.
No começo de fevereiro, tivemos que interná-la na clínica do veterinário, porque não tínhamos mais condições de carrega-la no colo, pois ela era muito pesada. Ia todos os dias visitá-la. Até que no dia 9 do mesmo mês, a vi pela última vez, mas não sabia que era a última vez. Tanto que ao me despedir dela disse: "Gô, tô indo embora. Se não voltar a te ver, vá com Deus!" Peguei na barrigona dela (adorava fazer isso), lhe dei um beijo e saí. No dia 10, um sábado, minha mãe me disse para ir vê-la, mas como estava com preguiça, não fui. Me arrependo até hoje.
Na segunda-feira, dia 12, estava na aula de física e resolvi ligar para a clínica para ter notícias da minha amiga. "Sua mãe não te contou", eu ouvi. "O quê?" pensei. E aí veio a pior notícia do mundo: "Ela não resistiu!"



...




Não pude continuar a aula. Dei as costas ao professor e saí da sala chorando. Fui pedir autorização para sair da escola, quando meus pais chegaram e me viram aos prantos. Me levaram para casaddd, onde fiquei chorando e berrando o dia todo. Os vizinhos até pensaram que eu havia sofrido um acidente. Realmente, eu sofri um acidente que meu deixou sequelas até hoje.
Minha mãe me disse que a Gô iria ser enterrada num local próprio para isso da prefeitura.
Essa não era toda a verdade, porque a Gô sempre estará enterrada no meu coração!
Última foto juntos

Ella *25/05/1996 +12/02/2007

E o tempo passa com Ella...

O ano, agora, era 1997. Lelé, como havíamos a apelidado, estava se preparando para sua primeira exposição.Arrependo-me de nunca ter ido à exposição dela, pois nesse dia, ela ganhou o título Mini Best Show e o prêmio de 5ª melhor do grupo.

Não entendo muito disso para dar mais detalhes do significado dessas premiações.Depois de alguns meses, quase 1 ano depois de sua chegada, fomos novamente abençoados com a vinda de outra cadela que viria a ser a melhor amiga da Lelé. Seu nome é Urlla, mas a chamamos até hoje de Lulu.Nos anos seguintes, tudo foram rosas. Eu, Gô (adoro reapilidar meus amigos) e Lulu formávamos o melhor trio de amigos do mundo!

Estávamos muito felizes!Até que com aproximadamente 8 anos, Gô foi diagnosticada com um tumor na hipófase. Isso fez com ela se tornasse obesa mórbida. Nem a obesidade lhe tirou o charme e o encanto....

Minha vida com Ella

Texto um pouco velho, mas não menos importante.

Decidi por escrever um texto falando de minha inesquecível amizade com Ella. Vocês não pensem que escrevi errado o pronome pessoal do caso reto, o nome dela era Ella, em homenagem à cantora de jazz americano, Ella Fitzgerald.Mas a minha Ella não era uma amiga comum porque além de ser uma cadela, era quase gente, pois tinha sentimentos e atitudes que a detonavam no meio dos demais cães.Vou contar, por alto, a estória dela que será uma porta para que eu possa escrever um livro sobre nossa convivência.


Em 1996, não me lembro o mês, nem o dia, ao chegar de uma visita rápida da casa dos meus avôs paternos, deparei-me com uma coisinha preta que eu não conseguia identificar o que era. Na ocasião eu tinha 8 anos de idade. Ao chegar mais perto daquilo, vi o que era. Era a cadelinha que seria o alicerce da minha vida pelos próximos 11 anos aproximadamente. Eu, que nunca acreditei em amor à primeira vista, tive que dar o braço a torcer, pois aquela cadelinha, cujo ainda não sabia seu nome, me conquistou com seu olhar pedindo um amigo e seu jeito espivitado ao ver gente nova no pedaço.Naquele dia, nossa família brincou com ela (pronome) até que todos nós ficamos cansados. Tiramos muitas fotos e agradecemos à nossa mãe, por ter trazido para nossas vidas e finalmente fomos dormir com a certeza de que nossas vidas nunca mais seriam as mesmas!

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Uma mulher comum


A mulher vem caminhando pela calçada com suas compras do super mercado. Ao avistar o portão de sua casa, ela pára e antes de entrar pensa se lá dentro está a vida que ela gostaria de levar.

Um marido que não lhe dá a mínima e um filho relapso. Uma vida monótona.

"Quando eu chegar, vou ter que fazer o jantar, vou arrumar a casa e depois vou me reclusar em meus aposentos sem ao menos ouvir uma palavra de agradecimento por meus feitos."
A mulher deu meia volta e foi embora.
Pedro de Abreu

quarta-feira, 1 de julho de 2009

"Você merece ser muito feliz"

Essa frase me foi dita por um amigo muito especial.
Sou feliz sob muitos aspectos. Dentre eles estão a família, amigos, estudo....Mas e o amor?
Por causa de diversas desilusões amorosas, meu amor próprio pode estar com as estruturas balançadas.
Porquê eu deveria me cuidar se não tenho para quem mostrar esses cuidados.
Certo, tenho minha família e amigos mas eles não contam. Falo de uma pessoa que possa estar ao meu lado nas horas boas e ruins e que me ajude a recuperar a auto-estima.
As diversas "ficadas" não contam, quero um relacionamento sério e estável como poucas pessoas tem.
O que eu faço? Será que eu realmente mereço ser muito feliz?
Acho que sim, pois esse amigo especial não falaria isso para me iludir!
Esqueçam tudo o que foi escrito acima. Não posso prejudicar minha auto-estima por algo que ainda não aconteceu. Na hora certa vai aparecer alguém que me mereça.
Sim, eu mereço ser muito feliz e de hoje em diante não vou me martirizar por causa disso!
Vou dar a volta por cima e me apaixonar pela pessoa que mais pode me ajudar: eu mesmo!
Sim, eu posso ser muito feliz e vou ser!