quinta-feira, 9 de junho de 2011

Já querem revogar um direito conquistado

Essa semana recebemos a notícia de que o deputado João Campos (PMDB-GO), líder da bancada evangélica na Câmara, entrou com um Projeto de Decreto Legislativo para reverter a decisão do Supremo Tribunal Federal que reconheceu a união homoafetiva como união estável, garantindo assim direitos como herança, pensão...
A pergunta que não sai da minha cabeça é a seguinte: "Porque a bancada evangélica insiste em misturar religião e política?"
A decisão do STF não vai mudar em nada a vida daqueles que são contra a união estável homoafetiva, sejam eles evangélicos ou não. Não podemos generalizar. A união estável entre pessoas do mesmo sexo vai ser apenas mais alguns "casamentos". Todos nós vamos poder constituir família, incluir o(a) parceiro(a) em planos previdenciários, assim como fazem muitos casais heterossexuais.
Mas como lhes foi ensinado que a homossexualidade é errada, os representantes da bancada religiosa na Câmara dos Deputados querem e sempre vão querer que tal opinião seja imposta à população. Custe o que custar. A bancada religiosa usa o argumento de que queremos impor uma ditadura gay, mas se esquecem de que impondo a opinião de que a homossexualidade é errada, estão fazendo o mesmo, estão querendo impor uma ditadura religiosa, onde só vale como direitos dos brasileiros o que estiver escrito na Bíblia.




Observação: Não estou falando mal de evangélicos ou de pessoas contrárias à união estável homoafetiva, estou falando mal do costume de alguns de misturar política e religião.

Nenhum comentário:

Postar um comentário