sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Vendo o gado passar

Embaixo de um sovereiro
Vejo um homem pascer
Com esporas, perneiras e arreio
Esperando o último descer

A brisa beija meu rosto
O homem a mim acenou
É sinal de que o gado está posto
E seu caminho rumou

As manhãs cálidas do outono
Se aproximam avisando
Que o homem e o gado estão se afastando

Me levanto ao encontro de meu genitor
com um sorriso na face
e sem sombra de dor

(Pedro de Abreu)

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