Embaixo de um sovereiro
Vejo um homem pascer
Com esporas, perneiras e arreio
Esperando o último descer
A brisa beija meu rosto
O homem a mim acenou
É sinal de que o gado está posto
E seu caminho rumou
As manhãs cálidas do outono
Se aproximam avisando
Que o homem e o gado estão se afastando
Me levanto ao encontro de meu genitor
com um sorriso na face
e sem sombra de dor
(Pedro de Abreu)
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